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Mãe É Presença


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O mês de Maio homenageia todas as mulheres que receberam o dom da maternidade, sobretudo, as que honram esta bela e árdua missão, marcando, de forma singular, a existência humana. A maternidade bem vivida consiste em, mais que bem cuidar, bem amar.

Este complexo e ao mesmo tempo simples fenômeno pode ser analisado sob quatro aspectos, naturalmente interligados, mas, pedagogicamente dissociados, visando favorecer a compreensão. A maternidade impõe-se como presença física, mental, emocional e espiritual.

Mãe é presença física! A maternidade expressa física e biologicamente é o meio através do qual a vida humana se manifesta. A gestação, o toque, a amamentação, o cuidado,…. Inegável reconhecer o valor, importância e necessidade desta presença. Nada melhor que ouvir, sobretudo na infância: “Você é a cara da sua mãe”.

Mãe é presença mental! A maternidade se expressa sobre o como pensamos, compreendemos, assimilamos, aceitamos, internalizamos e posicionamo-nos. Mãe é autoridade, transmissora de valores, formadora de opinião, liderança influente e inspiradora. Já ouvimos: “Você pensa e fala como sua mãe” e justificamos: “Minha mãe mandou”.

Mãe é presença emocional! A maternidade expressa através do olhar dispensa palavras. Quem de nós, tentando disfarçar ou esconder problemas, preocupações, medos, angústias e dores, não fora surpreendido: “O que você tem meu filho?”. As lágrimas falaram por nós e, a resposta, num forte abraço, era tudo que precisávamos.

Mãe é presença espiritual! Para além dos dias, meses e anos que compõem o tempo terreno de nossa existência, o amor de mãe permite-nos constatar que a experiência da morte, embora dolorosa, desafia-nos a amar além dos olhos, mãos, ouvidos e coração. Nunca se ouviu um filho, em perfeito estado de consciência, dizer: “eu tive uma mãe”.

Entende-se, claramente, porque Deus quis que Seu filho, Jesus Cristo, ao assumir a forma humana para salvar-nos, nascesse de uma mulher, tivesse mãe, fosse por ela afagado, com ela aprendesse, dela sentisse todo amor e, no momento decisivo de sua vida, do alto da cruz, a entregasse os cuidados do discípulo amado: “Eis ai tua mãe” e, a todos nós, no discípulo representados, entregasse Maria: “Mulher, eis ai o teu filho”, como atesta o Evangelho Segundo João.

Maria representa a vivencia plena da maternidade: da alegria do parto à agonia da dor. Para que servem às mães senão para revelar-nos e conduzir-nos ao amor de Deus, infinitamente maior que o delas? Quem de nós já não acolheu, através da mãe as bênçãos de Deus: “Meu filho, Deus te abençoe, guie e proteja!” Maria, Mãe das Mães, lembra-nos, constantemente, o caminho a seguir: Jesus. Mãe é presença!

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  • 11 months later...
Em 15/05/2015 at 11:16, Valter Luiz disse:
O mês de Maio homenageia todas as mulheres que receberam o dom da maternidade, sobretudo, as que honram esta bela e árdua missão, marcando, de forma singular, a existência humana. A maternidade bem vivida consiste em, mais que bem cuidar, bem amar.

 

Este complexo e ao mesmo tempo simples fenômeno pode ser analisado sob quatro aspectos, naturalmente interligados, mas, pedagogicamente dissociados, visando favorecer a compreensão. A maternidade impõe-se como presença física, mental, emocional e espiritual.

 

 

Mãe é presença física! A maternidade expressa física e biologicamente é o meio através do qual a vida humana se manifesta. A gestação, o toque, a amamentação, o cuidado,…. Inegável reconhecer o valor, importância e necessidade desta presença. Nada melhor que ouvir, sobretudo na infância: “Você é a cara da sua mãe”.

 

 

Mãe é presença mental! A maternidade se expressa sobre o como pensamos, compreendemos, assimilamos, aceitamos, internalizamos e posicionamo-nos. Mãe é autoridade, transmissora de valores, formadora de opinião, liderança influente e inspiradora. Já ouvimos: “Você pensa e fala como sua mãe” e justificamos: “Minha mãe mandou”.

 

 

Mãe é presença emocional! A maternidade expressa através do olhar dispensa palavras. Quem de nós, tentando disfarçar ou esconder problemas, preocupações, medos, angústias e dores, não fora surpreendido: “O que você tem meu filho?”. As lágrimas falaram por nós e, a resposta, num forte abraço, era tudo que precisávamos.

 

 

Mãe é presença espiritual! Para além dos dias, meses e anos que compõem o tempo terreno de nossa existência, o amor de mãe permite-nos constatar que a experiência da morte, embora dolorosa, desafia-nos a amar além dos olhos, mãos, ouvidos e coração. Nunca se ouviu um filho, em perfeito estado de consciência, dizer: “eu tive uma mãe”.

 

 

Entende-se, claramente, porque Deus quis que Seu filho, Jesus Cristo, ao assumir a forma humana para salvar-nos, nascesse de uma mulher, tivesse mãe, fosse por ela afagado, com ela aprendesse, dela sentisse todo amor e, no momento decisivo de sua vida, do alto da cruz, a entregasse os cuidados do discípulo amado: “Eis ai tua mãe” e, a todos nós, no discípulo representados, entregasse Maria: “Mulher, eis ai o teu filho”, como atesta o Evangelho Segundo João.

 

 

Maria representa a vivencia plena da maternidade: da alegria do parto à agonia da dor. Para que servem às mães senão para revelar-nos e conduzir-nos ao amor de Deus, infinitamente maior que o delas? Quem de nós já não acolheu, através da mãe as bênçãos de Deus: “Meu filho, Deus te abençoe, guie e proteja!” Maria, Mãe das Mães, lembra-nos, constantemente, o caminho a seguir: Jesus. Mãe é presença!

 

PARABÉNS A TODAS AS MÃES.

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