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O Vendedor Que Queria Entrevistar Deus


Valter Luiz

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Amanhã, dia 01º de outubro, é o dia do vendedor. O texto abaixo é para  todas as pessoa refletirem.

 

 

O vendedor que queria entrevistar Deus  
 
Era uma vez um vendedor muito ético e que gostava muito de gente. Um dia, ele pensou:
- Para me sentir um profissional completo preciso vender para Deus. Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com Ele! Mas como farei a pré-venda?
O vendedor sempre ouviu falar que vender é diagnosticar necessidades, levantar problemas e apresentar soluções.
Mas, quando se trata de Deus, como vender para Ele?
Quais são as necessidades de Deus? Que problemas Deus tem para eu oferecer algum benefício?
Ah! Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com o Eterno e conhecer os Seus problemas!
Naquela noite o vendedor foi para a cama pensativo e teve um sonho.
Um anjo com muita luz se aproximou dele e falou:
- O Criador ouviu seu desejo e marcou uma entrevista com você terça-feira que vem às 17:35. Esteja lá na rua G, número 438 onde acontecerá o encontro.
Deus manda avisar que é para você não chegar atrasado.
Seja pontual com o Senhor do Universo.
O homem acordou e viu que era verdade, o Eterno ouvira mesmo seus pensamentos e marcou uma entrevista.
E eis que chega a tão esperada terça-feira.
O vendedor vai ao melhor posto de lavagem de carro e deixa seu automóvel brilhando, passa na melhor loja e compra o melhor terno.
Afinal, o Cliente era muito especial.
Ao se dirigir para a rua G o vendedor entra num engarrafamento e é abordado por um garoto que lhe suplica:
- Moço, eu estou vendendo essas balas para ajudar minha mãe, o senhor poderia me comprar algumas?
O vendedor pensa na dor daquela família e resolve comprar todo o estoque de balas da criança.
O menino salta de alegria e diz:
- Obrigado, agora eu, minha mãe e meus irmãos vamos ter o que comer.
Tão alegre e saltitante de felicidade ficou o garoto que atravessou a rua correndo sem notar que um carro vinha em alta velocidade e o atropelou.
O vendedor coloca o garoto sangrando em seu carro e se dirige ao hospital. Ao chegar lá diz:
- Por favor, cuidem deste garoto para mim.
Aqui está o número de meu cartão de crédito, eu pagarei todas as despesas, tratem dele como se fosse meu filho.
O vendedor se apressa. Entra de novo na avenida que leva à rua G, número 438. O tempo parece voar.
Já são 17: 29 e o que ele menos quer é chegar atrasado.
O atropelamento, a burocracia no hospital, tudo isso lhe tomara grande parte do tempo. Já são 17:32, eu não posso perder o encontro de minha vida, pensou apavorado.
Mas, ao entrar na rua e se aproximar do número o vendedor olha para o seu relógio e vê que são 17: 43. Em sua mente abatida pela frustração pulam as palavras do anjo:
- Não chegue atrasado, seja pontual com o Senhor do Universo.
O vendedor percebe que seu esforço fora em vão.
Uma grande tristeza toma conta de seu coração.
O Ser mais importante do Cosmos jamais lhe perdoaria esse atraso.
Que desrespeito enorme! E logo para com o Eterno!
Enquanto ele coloca a mão no rosto e chora pela entrevista perdida alguém bate no vidro fechado de seu carro.
Ele aciona o abridor automático e, enquanto o vidro vai se abaixando o vendedor vê a figura iluminada do garoto que socorrera minutos atrás.
O garoto sorri e diz:
- Perdoe-me, querido, é que eu fiquei tão ansioso por essa entrevista que não agüentei esperar pelas 17:35.
 
 
Essa fábula nos conta uma grande lição na área profissional
Os resultados somente acontecem quando colocamos os problemas e necessidades dos outros em primeiro lugar.
Até Deus tem problemas que é convencer aos humanos do dever e do privilégio de amar ao próximo e o vendedor da fábula fez sua parte.
Quantas vezes você visita seu cliente pensando apenas em você mesmo ou em faturar, ganhar sua comissão ou atingir suas cotas?
Se tiver seu coração e mente apenas concentrado em fazer seu cliente feliz você venderá mais que benefícios.
Mais que soluções.
Você venderá o produto mais desejado do mundo: o Amor. E até Deus será seu cliente.
Edited by Valter Luiz
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Olá Valter Luiz, 

 

Muito bem vinda a sua mensagem, às vezes, nós nos preocupamos tanto em resolver nossos problemas que, não conseguimos enxergar o mínimo da necessidade do nosso semelhante. Tantas vezes Deus coloca à nossa frente uma criança, um idoso, ou simplesmente um morador de rua, um desconhecido que nos estende a mão pedindo uma pequena ajuda, e nós simplesmente ignoramos este irmão, e nem damos atenção, simplesmente dizemos: "Não tenho" e, lá na frente, nos arrependemos por não ter ajudado e se voltamos para rever aquela pessoa, muitas vezes não a vemos mais, (isso já aconteceu comigo). Aí bate aquele sentimento de culpa, e ficamos até preocupados com aquela pessoa que nos pediu uma ajuda e nós não fizemos nada. A gente sabe que, muitas vezes aquele pedido de ajuda não é verdadeiro, mas não cabe a nós julgar se está certo ou não, o nosso Deus se encarrega de julgar tudo o que acontece no universo. Portanto, quando alguém nos procurar, devemos pelo menos ouvir o que ele tem a dizer e, se pudermos, devemos ajudá-lo.

 

Parabéns pela mensagem e fique com Deus.

 

Um abraço!

 

Mario Santos 

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