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ALGUMAS PESSOAS TÊM OLHOS, MAS NÃO VÊEM


RobSmith

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Em algumas coisas é preciso acreditar para que sejam vistas"

Ralph Hodgson

 

Está preparado para uma surpresa? Você pisca vinte e cinco vezes por minuto. Cada piscada leva aproximadamente um quinto de segundo. Portanto, se você faz uma viagem de automóvel que dura dez horas, a uma velocidade de 65 quilômetros por hora, você dirige aproximadamente 32 quilômetros de olhos fechados.

Eu conheço um outro fato muito mais surpreendente que este. Algumas pessoas passam suas vidas de olhos fechados. Elas olham, mas não enxergam realmente... não questionam... a visão é presente, mas a percepção é ausente. Se a vida fosse uma pintura, veriam as cores, mas não a genialidade das pinceladas.

 
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Se fosse uma viagem, notariam a estrada, mas não a majestosa e tremenda paisagem. Se fosse uma refeição, comeriam e beberiam, mas negligenciariam a notável beleza da porcelana e o delicado toque de vinho no tempero. Se fosse um poema, leriam o que está escrito na página, mas perderiam a paixão do poeta. Retire a perspicácia e você repentinamente reduzirá a vida com freqüentes lampejos de enfado e indiferença.

 

As pessoas mais inteligentes podem às vezes estar cegas a uma visão maior, especialmente se isso significa uma grande mudança no status quo. Até o grande Mark Twain teve dificuldade em discernir entre boas e más visões. Apesar da sua inteligência, ele foi apanhado pela cegueira.

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Uma tarde, Twain recebeu a visita de mais um homem em busca de investidores - um inventor carregando debaixo do braço uma engenhoca de aparência estranha. Ansioso e com bastante convicção, o homem explicou o seu invento ao escritor, que ouviu polidamente, mas no final disse que teria que recusar; já havia se queimado muitas vezes.

"Mas não estou pedindo que o senhor invista uma fortuna", o visitante alegou. "Pode ter a participação que desejar por 500 dólares". Ainda assim Mark Twain sacudiu a cabeça. Não estava disposto a se arriscar em uma invenção que não fazia nenhum sentido para ele. Quando o inventor resolveu ir embora com sua máquina, o escritor o chamou: "Como é mesmo o seu nome?" "Bell", o homem respondeu, com um traço de melancolia na voz, "Alexander Bell".

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As pessoas sem perspicácia habitam principalmente no reino do óbvio... do esperado... do essencial. As dimensões que as interessam são compridas e largas, mas não profundas. Por favor, entenda, não estou criticando as pessoas que não conseguem se aprofundar... mas as que conseguem, mas não querem. Não estou apontando meu dedo para a inabilidade, mas sim para a recusa.

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Isto me lembra uma história que ouvi sobre um fazendeiro que levou seu cão a uma caçada. Com a arma carregada sentou-se em algum lugar escondido, à beira de um lindo lago. Quando alguns patos voaram por cima de sua cabeça, ele atirou, acertando um dos patos, que caiu exatamente no meio do lago. Seu cão jogou-se na água e, para surpresa do fazendeiro, caminhou pela superfície daquele lago raso, pegou o pato abatido e o deixou aos pés do fazendeiro.

 

Imaginando estar vendo coisas, o fazendeiro atirou em outro pato e, assim como antes, para seu espanto, o cão novamente pegou o pato e o trouxe ao fazendeiro. Aquele homem mal podia esperar para voltar à cidade e contar a todos o que seu maravilhoso cão era capaz de fazer.

 

Então levou mais dois amigos ao mesmo lago, onde abateram outro pato e mandaram o "cão-maravilha" buscar o animal abatido. Bem diante dos olhos dos três amigos, o cão fez exatamente o que fizera antes: atirou-se no lago, andou perto da superfície, pegou o pato e o deixou aos pés do fazendeiro.

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Ansioso por receber cumprimentos, o fazendeiro olhou ao redor, na direção de seus amigos, esperando uma reação. "Vocês não viram o que meu cachorro é capaz de fazer?!" Exclamou o fazendeiro. "Vocês já viram alguma coisa igual?", perguntou irritado. Um dos amigos parou, pensou e resmungou: "Eu não acho que seu cachorro saiba nadar!".

 

Isto é o que eu chamo de não captar a idéia. Eu desafio você: Abra seus olhos! Pense! Aplique! Escave! Escute!

Existe uma imensa diferença entre uma piscada necessária e a cegueira desnecessária.

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