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Amigos, preparem-se para uma pérola da sabedoria dos nossos antepassados!
Vocês sabiam que, lá pelo final do século XIX e início do século XX, a moda para recuperar a potência sexual era algo meio... quente?
Pois é! Naquela época, os idosos acreditavam que sentar em brasas era a solução. Sim, ao final da tarde, era comum sentar nas brasas do fogão a lenha ou na fogueirinha do quintal para "aquecer as partes íntimas". Estimulados, então, convidavam a Mariquinha ou a Maricota para os afagos entre quatro paredes, em busca do prazer. A ideia, aparentemente, era dar um choque de calor na "estrutura" para ver se ela voltava a funcionar!
Claro que nem todo mundo virava um Don Juan depois dessa "terapia". E os que não conseguiam, coitados, ficavam lá, pensativos, ainda sentados nas brasas... E se a meditação demorasse um pouquinho mais, acabavam, literalmente, queimando a rosquinha!
Dizem as más línguas que é daí que veio a expressão: "Fulano está com fogo no rabo" ou "Fulano gosta de queimar a rosquinha."
Será verdade? Na dúvida, melhor não tentar! Vai que você entre numa meditação profunda... e acabe gostando de queimar a rosquinha.
Quem queima a rosquinha, dizem, não lembra mais da Mariquinha nem da Maricota, nem com a direita, nem com a canhota.
Tome tento!
Fique bem longe das brasas.
Não caia em tentação... ou pode acabar queimando a rosquinha.

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A historiadora Mary Del Priore aborda o tema da sexualidade, intimidade e costumes ao longo da história do Brasil em diversas de suas obras. Assisti dias desses ela no Bial e elaborei essas linhas.

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