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Fui até uma casa de ração comprar um pacote de 15kg pro cachorro. Na fila do caixa, uma mulher atrás de mim resolveu puxar papo: — Você tem cachorro? Olhei bem pra ela (quem me conhece sabe exatamente o tipo de olhar que lancei) e pensei: "Por que raios alguém compraria 15kg de ração se não tivesse cachorro? Por impulso? Pra decorar a sala?" Respirei fundo, segurei o sarcasmo e respondi com toda a delicadeza que consegui reunir: — Não, não tenho cachorro. Na verdade, estou voltando pra dieta da ração. Da última vez que fiz, perdi 10kg. Fui parar até no hospital, completei. Ela arregalou os olhos. Eu continuei, já embalado na história: — É uma dieta maravilhosa. Super simples: você enche os bolsos com ração e vai beliscando sempre que bate a fome. Funciona que é uma beleza. A fila inteira começou a prestar atenção. Parecia que eu tinha virado atração principal do dia. A moça, já meio assustada, perguntou: — Mas... essa ração não te envenenou? Foi por isso que você foi parar no hospital? Respondi com a maior calma do mundo: — ÓBVIO que não! Eu fui parar no hospital porque comecei a latir e correr atrás de motoqueiros na rua. Acabei levando uma pedrada na cabeça. O senhor atrás de nós quase teve um ataque cardíaco de tanto rir.6 points
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Desejo No miolo esquecido da Zona Portuária de Santos, onde o asfalto termina e o cheiro de peixe começa, as coisas ainda acontecem como nos tempos antigos — com mais improviso que lógica. Ali, entre guindastes e promessas de revitalização, um garoto de chinelo arrastado e camiseta do Santos desbotada andava sem pressa, chutando tampinhas pelo caminho. Era fim de tarde. O céu estava dividido entre o laranja de um sol cansado e o roxo preguiçoso da noite chegando. A brisa vinda do mar trazia sal, história e um tantinho de sonho. Foi quando ela apareceu. Não veio voando nem nada. Surgiu saindo do mar, como sereia de calendário antigo. Mas não era sereia — era fada madrinha. Tinha varinha de pirulito na mão, glitter nos olhos e, num detalhe que quase estragava a fantasia, vestia o uniforme do São Paulo. Mesmo assim, o menino não titubeou. — Fada madrinha, quero um dragão! — pediu, com a ousadia típica de quem já esgotou todos os pedidos possíveis e segue querendo o impossível. A fada, com a experiência de quem já atendeu desejos como “Wi-Fi grátis no mundo inteiro” e “cerveja gelada infinita no boteco do Zé”, suspirou fundo. — Ah, faz um pedido mais fácil... O menino coçou a cabeça, olhou pro céu, fez cara de cálculo complexo, e então lançou: — Então quero um Santos vencedor, que escape do rebaixamento pra Série B. Silêncio. A brisa parou. As gaivotas calaram. Até o mar recuou um pouco. A fada arregalou os olhos. Engoliu seco. — Que cor você quer o dragão?3 points
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O Presente Ontem foi Dia dos Pais. Aquela data estrategicamente posicionada no calendário para empolgar os filhos e, por tabela, massagear o ego dos pais. Uma jogada comercial tão sutil quanto um outdoor piscando “Compre já!”. Mas tudo bem, a gente finge que é sobre afeto. Tenho uma história para contar. Prepare-se, porque ela envolve emoção, suspense e... financiamento. Em um desses dias comemorativos de algum ano perdido na memória, meu filho chegou com aquele brilho nos olhos e disse: — Pai, vou te dar um presente. — Deixa disso, filho. O que importa é o abraço, o almoço em família, aquela carne meio passada e o arroz com gosto de panela. — Não, pai, quero te dar um presente. Podemos ir pra Piraju agora? — Claro, filho. Vamos lá. (Confesso que já comecei a desconfiar. Piraju não é exatamente o polo dos presentes afetivos.) Seguimos para a cidade vizinha. Tentei arrancar alguma pista do motivo da viagem, mas ele estava mais fechado que porta de banco em feriado. Chegamos numa concessionária de automóveis. Sim, uma concessionária. E eu, já com o coração acelerado e a carteira tremendo, soltei: — Filho, não precisa exagerar. Um carro é demais. Meu carango velho pode até tossir na estrada, mas tem personalidade. O limpador não funciona na chuva? Isso é charme retrô. E aquela vez que ele quase nos deixou a pé no sítio? Uma memória inesquecível. — Pai, relaxa. Você vai dar seu carro como entrada. Eu pago as três primeiras parcelas. Aí começou o teatro. Fomos conversar com o vendedor, meu filho todo empolgado, dizendo que ia me dar um carro de presente. Eu já me sentindo enebriado com o cheiro de carro novo. Na mesa, o vendedor, um profissional experiente em perceber a diferença entre a intenção e o saldo bancário, pergunta: — O senhor vai financiar? — Sim — respondi, com a confiança de quem ainda não entendeu nada. — Em quantas parcelas? — Em três. Meu filho arregalou os olhos como se tivesse visto o IPVA de uma carreta. — Não, pai! Três não dá! Tem que ser no mínimo dez parcelas! Eu pago as três primeiras. — Ué, filho... não era um presente? Achei que você ia me dar o carro. Vamos voltar para casa, você me dá um abraço de Dia dos Pais e eu fico até mais feliz. Sem parcelas, sem boletos, só afeto puro. — Tá bom, pai... Voltamos para casa. Nunca mais tocamos no assunto do carro. Mas até hoje, quando ele me dá um abraço, eu sorrio por dentro... e penso nas três parcelas.2 points
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É o resumo de uma publicação citada no final do texto. Embora o fórum seja voltado para entusiastas da loteria, muitos membros buscam estratégias e informações para melhorar suas apostas. Publicar esse texto não é um ataque ao jogo, mas sim um convite à reflexão crítica e ao jogo consciente. ////////////////////// O jogo da loteria "O imposto sobre a imbecilidade" “ A esperança de enriquecer é a causa mais comum da pobreza” Comecemos, então, nosso processo com o objetivo de demonstrar, além de qualquer dúvida razoável, que todas as teorias sobre números retardados, números gêmeos, números espiões e assim por diante, são falsas. Vamos passar para outro golpe perpetrado contra jogadores ingênuos por autodenominados "especialistas" no que foi chamado de loteria científica, ou seja, a teoria dos números tardios. Em primeiro lugar, é preciso refutar a crença de que a saída dos números acima mencionados esteja ligada à lei dos grandes números, lei certamente válida, mas usada incorretamente para mascarar com princípios matemáticos reais o que é, na verdade, um puro e simples engano e, assim, seduzir os mais incautos e incitá-los a continuar apostando e gastando dinheiro. Os noticiários televisivos e a imprensa geralmente apresentam (raros) ganhos milionários com uma cobertura cativante e convincente, mas dão pouca ou nenhuma atenção aos casos de pessoas que se arruinaram jogando na loteria e à infame teoria dos números atrasados. Há alguns anos, um bancário na região de Oltrepò Pavese foi demitido por ter roubado um milhão de euros das contas de clientes para jogar o número 53 na roleta de Veneza, que estava atrasada há várias semanas. Outras quatro pessoas cometeram suicídio após esbanjarem seus bens familiares enquanto continuavam apostando naquele número. Mas essas são histórias que não viram notícia. Existem revistas, programas de televisão e até mesmo o site Lottomatica que fornecem tabelas detalhadas com todos os números que não foram sorteados há mais tempo, juntamente com, obviamente, o número de semanas de atraso. O site mencionado relata a seguinte afirmação: "A tradição afirma que o surgimento de certos números "prenuncia" o surgimento de outros". Mas será que essa afirmação tem o significado científico que alguns tentam lhe atribuir? Vamos tentar responder com o máximo rigor e, ao mesmo tempo, com a maior clareza possível. Já no início do século XIX, o já citado De Laplace escrevia: “Quando um número não sai por muito tempo, os jogadores correm para cobri-lo com dinheiro, eles acreditam que esse número reticente deve sair na primeira tentativa, em preferência aos outros, mas o passado não pode ter influência no futuro”. Alguns, como já dissemos, apelam à lei dos grandes números para sustentar sua tese segundo a qual a afirmação anterior é verdadeira: quem faz isso ou leu um livro-texto muito superficial sobre probabilidade ou está agindo de má-fé. Na verdade, todos os números têm sempre a mesma probabilidade de serem sorteados (a menos que haja fraude, com bolas táteis ou outro tipo de engano). Não é verdade que os números mais atrasados têm mais probabilidade de serem sorteados do que os outros: os números " não têm memória ", como se costuma dizer; todos têm a mesma probabilidade de serem sorteados, independentemente do que tenha acontecido em sorteios anteriores; ou seja, a probabilidade permanece. Não é fácil convencer jogadores ávidos de que se um número saiu muitas (ou poucas) vezes em sorteios anteriores, então ele deve sair com menos frequência (ou vice-versa, com mais frequência) em sorteios subsequentes para que o valor da frequência se aproxime do da probabilidade, porque é isso que a Lei dos Grandes Números afirma, de acordo com muitos falsos “especialistas”. Esta é uma interpretação distorcida da Lei. Em primeiro lugar, ela é aplicável e válida para números da ordem de muitas dezenas de milhares, enquanto a defasagem dos números é da ordem de centenas. Além disso, a lei dos grandes números não afirma que a probabilidade se equilibra após um grande número de tentativas, mas sim que, à medida que o número de tentativas aumenta, as frequências dos dois eventos se aproximam do valor de suas respectivas probabilidades. Qual é a falácia do jogador? Transformar a frase "à medida que o número de tentativas aumenta" na frase "após um grande número de tentativas". Mesmo previsões baseadas em análises estatísticas, "números espiões" que "anunciam" o sorteio de dois ou três números com maior probabilidade de sair do que outros, não têm sentido (por exemplo, os três números 1, 2 e 3 têm a mesma probabilidade de sair que os três números 12, 35 e 48); cada vez que a urna contendo as bolas é virada, o processo recomeça, e cada número, dois ou três, sempre tem a mesma probabilidade de sair, independentemente do que aconteceu antes. Um resumo de um artigo do site: https://matematica.unibocconi.eu/articoli/il-calcolo-delle-probabilità-e-la-teoria-dei-giochi Maria Madalena Bovetti Ela é formada em Matemática pela Universidade de Gênova. Atualmente, leciona no Liceo Scientifico Tecnologia em Rapallo (uma filial do Instituto DeAmbrosis Natta em Sestri Levante).2 points
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Ela poderia ter feito uma ressalva - sorte sua que não saiu a rua de 4 suponho. Poderia ter levado algo a mais com tantos cachorros por aí.1 point
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Acabou, virou canal felicidade no YouTube. Para relembrar clique no link: https://web.archive.org/web/20250321063859/https://radioloterias.com.br/1 point
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Se ao invés de pedir o dragão tivesse pedido um mundial pro Palmeiras, o Santos conseguiria o time vencedor1 point
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Chama a Fadinha Fisioterapeuta amiga do Neymar. (ele colocou como efetiva no Santos e qualquer tecnico vai ter que engolir)1 point
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Sim. Todos os brasileiros são iguais perante a lei. Mas não são assim considerados, perante a aplicação de diversas leis. As penitenciárias estão lotadas de pobres. Ricos trancafiados, só mesmo aqueles que infringiram tanto as leis, que a repercussão geral no meio da sociedade, impediu que as penalidades aos infratores terminassem em pizza, ou fossem varridas pra debaixo do tapete, coisas assim..............1 point
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NÃO, SIMPLES ASSIM TEMOS O EXEMPLO EM QUEM NOS REPRESENTA.1 point
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Você bem que poderia ser um Físico, edcronos2. Ou um Astrônomo. Não existe nenhuma maluquice em "ideias malucas". A própria comunidade científica, em determinadas épocas, recebeu com desdém algumas descobertas que revolucionaram o mundo.1 point
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Tenho um sonho ,morar na praia, pescar no mar, plataforma, lagoa etc....., e lógico uma aposentadoria digna, já que com oque irei me apossentar ,quando me aposentar, espero que de para pagar ao menos os remédios que provalvelmente irei precisar. Dar estabilidade para meus 2 filhos(negocio próprio, uma faculdade(1 já é formado, outro faz faculdade). E se possível ajudar alguma entidade beneficiente, numa que Eu possa ver os resultados, que não seja fachada para desviar recursos, dos que mais necessitam. Não precisa ser muito não, até porque uma percentual muito, mas muito grande da população brasileira sobrevive com 1000,00 ao mes, 12000,00 ao ano. Um prêmio de 500.000,00 reais a 12.000,00 por ano , são 42 anos, lógico que Vc ganha mais, gasta mais,mas tendo disciplina da para fazer muitas coisa. Por isso gosto de jogar na lotofácil, são prêmios menores, e muitas vzs distribuidos entre vários acertadores.1 point
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Penso que felicidade e bem estar são duas coisas bem diferentes. Felicidade tem que ser um estado pleno, incondicional. O sujeito não pode estar feliz em um dia e infeliz em outro. Aquela mesma discussão sobre azar e sorte. Se o cara é sortudo, por que "teve o azar" de ter sido assassinado depois de ter "tido a sorte" de ganhar sozinho o prêmio da Mega-sena? Então, é evidente que muito dinheiro traz muito bem estar, o sujeito pode fazer um montão de coisas que lhe der na telha. Conhecer lugares que antes era só no sonho, adquirir bens, casa, carros, etc etc etc.............mas intimamente pode continuar com seus questionamentos, suas duvidas, doenças físicas e mentais, dor moral e coisas do tipo. Assisti a um filme, ontem, "Vidas em jogo", com Michael Douglas, exatamente sobre esse tema. O cara tinha tanto dinheiro, que estava se transformando em outra pessoa. Teve que tomar uma sacudida pra retomar o prumo.1 point
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Eu poderia ganhar 50 milhões e a única coisa que mudaria, de imediato, seria mesmo a minha preocupação. Não teria que tomar um litro de água pra me recuperar do susto porque não me surpreenderia em nada. Pra tudo quanto é canto que fosse olhar, supostamente lá estaria um ladrão, alguém que pretendesse me matar, passaria a desconfiar de todos, etc. Por isso, numa situação hipotética, se pudesse escolher entre ganhar 5 ou 50 milhões não hesitaria em optar pela primeira. Dinheiro não traz felicidade alguma, só serve mesmo para melhorar (ou piorar) a condição de vida do sujeito.1 point
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Estabilidade financeira e ajudar algumas pessoas que merecem minha gratidão. Estamos na busca do tão sonhado premio principal.1 point
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quem save votando direito melhore. o cabralsinho foi eleito, reeleito, renunciou alguns meses antes Para concorrer ao senado, 8 anos de imunidade, mad conseguiu eleger o pezao. a cidade do rj e ou era uma maravilha EU is 4 ou 5x pot mes Para o rj a trabalho e andava as 2 hs da manha e a PE pq nao era de Ferro ne, no final da decada de 70 e na decada de 80. a caminho do hotel novo mundo menu as da noite e travestis so diziam vamos fazer nene ou vamos fazer amor e podia continuar meu caminho tranquilo ate o hotel. hoje pelo noticiaro ja Te assaltam se pesquisar apps era brizola. abracos e sorts Para esta cidade maravilhosa com capacidade de cover e faturar com o Turismo mais que a Italia, franca e grecia juntas. abcos1 point